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87,6% dos moradores de favelas do Rio aprovam megaoperação policial, aponta levantamento

Pesquisa mostra apoio expressivo das comunidades às ações integradas de segurança no estado contra o crime organizado.

87,6% dos moradores de favelas do Rio aprovam megaoperação policial, aponta levantamento
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Um levantamento divulgado pelo Governo do Rio de Janeiro indica amplo apoio das comunidades às operações de segurança pública realizadas no estado.

Segundo os dados da pesquisa AtlasIntel, 87,6% dos moradores de favelas aprovam a megaoperação policial desta semana contra o Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, que terminou com ao menos 121 mortos. O resultado reforça a percepção de confiança nas forças de segurança e no combate ao crime organizado.

A AtlasIntel fez a pesquisa por internet com 1.527 moradores da cidade do Rio entre os dias 29 e 30 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

De acordo com o relatório, a aprovação é maior entre moradores que afirmam ter sentido melhora na sensação de segurança
e redução de confrontos.

O estudo também aponta que a maioria vê as operações como necessárias para garantir a ordem e a tranquilidade locais, além de favorecer a circulação de serviços públicos e investimentos sociais.

Veja mais dados sobre a pesquisa
🔹 Percepção das comunidades
  • 87,6% dos moradores de favelas aprovam a megaoperação policial.
  • 78% dizem ter percebido aumento da presença do Estado após o início das ações conjuntas.
  • 73% relatam redução da circulação de homens armados nas áreas afetadas.
  • 69% afirmam que a rotina nas comunidades melhorou, com mais segurança para trabalhar e circular.
🔹 Resultados operacionais
  • Mais de 4.000 agentes participaram das operações integradas entre forças estaduais e federais.
  • Cerca de 1.200 prisões foram realizadas desde o início da megaoperação.
  • Mais de 500 armas de fogo e 20 toneladas de drogas foram apreendidas.
  • Infraestruturas do crime, como bloqueios e câmeras clandestinas, foram desativadas em cerca de 60 comunidades.
🔹 Impacto social
  • Após as ações, 35 escolas retomaram atividades regulares, e 18 unidades de saúde voltaram a funcionar sem interrupções.
  • Cerca de 120 mil moradores foram diretamente beneficiados com serviços públicos reativados.

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