O setor produtivo vê quebra de 8% a 25% na safra brasileira de soja 2023/24, variando conforme o estado. A irregularidade das chuvas é um fator relatado em unanimidade por todos os estados, com déficit hídrico no Centro-Oeste e no Norte do país e excesso de chuvas na região Sul.
Em Mato Grosso, principal produtor do grão, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato) estima perda de 15% a 17% na produção.
“Há regiões com quebra de até 50% em virtude da redução de produtividade da safra da soja. Para a segunda safra de milho, o desenvolvimento da soja vai comprometer a janela de plantio”, disse o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.
Os números foram apresentados nesta quinta-feira (11), pelos representantes setoriais de cada estado na reunião extraordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Soja e da Câmara do Milho do Ministério da Agricultura para mensurar a quebra da safra.
Com Canal Rural