Um noivo precisou pausar a própria festa de casamento ao descobrir que a própria casa estava sendo invadida por criminosos em Concórdia, no Oeste de Santa Catarina.
Ao g1 SC, André Daneluz contou que abandonou a sessão de fotos com a esposa, que ocorria em um salão no bairro Vista Alegre, no sábado (3), para tentar interromper o furto, confirmado por videomonitoramento no celular.
Os suspeitos não estavam mais residência quando ele chegou ao local, mas foram localizados pelo noivo no caminho de volta à festa. Segundo a vítima, dois homens estavam dentro de um carro, que trafegava com uma porta aberta, levando a TV do casal, único item recuperado pelos noivos.
Segundo a Polícia Militar, os suspeitos bateram o veículo e fugiram pelo matagal.
Pausa no casamento
Conforme André, uma vizinha percebeu uma movimentação estranha na casa dele, na linha São Paulo, interior do município, a cerca de 9 quilômetros da festa, e entrou em contato com a irmã, que estava trabalhando no casamento.
Noivo, irmão e primo, então, se dirigiram à residência invadida, mas os suspeitos já tinham saído quando o trio entrou no imóvel.
“Quando eu cheguei lá, me deparei com a casa toda aberta, toda revirada, e a luz ligada. Não tinha o televisor que ficava na sala.
Eu fiquei ali, olhei para lá e para cá, e estava beleza. No momento, eu não consegui perceber o que tinham roubado. Eu já estava com cabeça lá no casamento também”, comentou.
O pai e o primo do noivo ficaram no local para resolver as pendências com a Polícia Militar, liberando o André para voltar à festa e dançar a valsa com a esposa.
No caminho de volta, no entanto, ele passou por um carro que trafegava com a porta aberta, ainda perto de casa.
“Eu olhei bem e vi que eles se apavoraram. Nisso, eu tranquei, e eles já quiseram abrir fuga”, comentou.
O g1 SC questionou a Polícia Civil, nesta quarta-feira (7), sobre a identificação dos suspeitos, mas não teve retorno até a última atualização do texto.
Prejuízo
Só após o casamento foi possível notar a ausência de joias, relógios, bebidas, roupas e uma quantia de dinheiro.
“Até hoje a gente tem que fazer complemento no boletim de ocorrência de coisas que sumiram e a gente vai descobrindo aos poucos”, informou.
Com informações do G1