O motorista Bruno Gonçalves, de 25 anos, foi condenado por homicídio culposo – quando não a intenção de matar – a cinco anos de prisão em regime semiaberto após acidente que causou a morte das jornalistas Shara Karoliny Miranda e Celeste Pereira, em fevereiro de 2023.
Na data, Bruno dirigia o veículo onde estavam as jornalistas e mais um jovem. O carro saiu da pista e bateu uma mureta. Com o impacto da batida, as vítimas foram ejetadas o veículo e morreram. Bruno não fez teste do bafômetro na data e negou a polícia ter consumido álcool.
Na decisão, o juiz afirmou que apesar de ter negado na época do acidente que bebeu, durante relato de testemunhas ouve a confirmação de que ele consumiu bebidas alcóolicas.
“Embora tenha negado, as testemunhas relataram que o denunciado havia bebido na festa – portanto, estava sob influência de álcool – e no prontuário constou a informação de ‘hálito etílico”, afirmou o juiz na sentença.
A pena de Bruno foi revertida para prestação de serviços comunitários. Além da pena, ele terá que pagar multa de cinco salários mínimos e teve direito de dirigir suspenso por dois anos.
Um pedido de indenização por parte das famílias das jornalistas mortas ainda tramita na Justiça.
O advogado de defesa de Bruno, Alexsander Beilner, afirma que saiu satisfeito da decisão, mas que deve recorrer da decisão para adequações. O Ministério Público afirma que não irá recorrer.
Já a defesa das famílias das jornalistas afirma que irá recorrer da decisão uma vez que foi confirmado o excesso de velocidade e consumo de álcool de Bruno, que conduzia o carro.
O acidente
De acordo com a PM-PR, o acidente foi na PR-467 por volta próximo das 6h30 da manhã.
O motorista, um jovem de 24 anos, teve ferimentos graves. Um terceiro passageiro, também de 24 anos, teve ferimentos leves.