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Venda de máquinas agrícolas recua 13% no Paraná em 2023, diz associação

Setor acredita que negócio foi afetado por preço das commodities, juros altos e seca no estado.
Foto: Caminhos do Campo/RPC

As safras anteriores e as perspectivas para os próximos ciclos têm desanimado produtores do Paraná a investirem em maquinário agrícola. É o que avalia o presidente da Câmara Setorial de Maquinário da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Pedro Estevão Bastos.

Segundo a associação, houve recuo de 13% na venda de equipamentos no estado de 2023 para 2024.

“Essa queda é baseada em três fatores: o preço das commodities caiu e soja e milho representam 60% do mercado de máquinas agrícolas. Além disso, os juros do financiamento estão muito altos e, por fim, a seca severa”, analisa.

A estimativa de 2024, diz o presidente, é de uma retração de 15% – mas pode ser maior por conta das enchentes no Rio Grande do Sul.

“Esses 15% podem se transformar em 17%, algo assim. Não diminuirá tanto o faturamento do ano, pois a principal região produtora de soja não foi tão castigada quanto a de Porto Alegre”, diz.

Na avaliação da Abimaq, a esperança é que, no segundo semestre, o novo Plano Safra aqueça o mercado, proporcionando juros menores e facilidade de crédito.

“No segundo semestre começa um novo Plano Safra e provavelmente vem com juros menores. Fala-se até em juros de um dígito. E aí você reanimaria as compras”, finaliza Bastos.

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