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Colégio Gaspar Dutra de Nova Santa Rosa está na lista de privatização do Governo do Paraná

Professores promovem greve contra o projeto a partir de junho.
Foto: Marcos Elieser/A Gazeta Web

Contrários ao projeto que pretende terceirizar a gestão administrativa e financeira de cerca de 200 colégios estaduais, os professores da rede estadual de ensino do Paraná aprovaram greve por tempo indeterminado a partir de 3 de junho.

O governo de Ratinho Jr. fez um piloto da terceirização nos colégios estaduais Anibal Khury Neto e Anita Canet, de Curitiba e São José dos Pinhais respectivamente. Agora, o governador pretende ampliar o projeto para outras unidades de ensino. (Clique aqui e confira a lista completa).

A proposta deve chegar à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para ser votada nesta semana. Na Alep, a maioria dos deputados estaduais apoia Ratinho Jr., um indicativo de que o projeto pode ser aprovado.

Enquanto isso, o Sindicato dos Trabalhadores em Escola Pública do Paraná (APP-Sindicato) mobiliza a construção da paralisação com a criação de comandos regionais de greve, trabalho de base e acompanhamento das sessões na Alep.

Se de um lado, Ratinho Jr. defende o projeto prevendo a terceirização ao justificar que os diretores podem passar a se concentrar mais na parte pedagógica e menos na questão burocrática. Por outro lado, os professores lutam pela garantia de uma escola pública, gratuita, laica e de qualidade para todos.

Programa Parceiro da Escola

O Parceiro da Escola será instalado mediante consulta pública junto à comunidade escolar, semelhante ao que ocorreu com o processo de aprovação dos colégios cívico-militares. A consulta deve ocorrer em 200 escolas de cerca de 110 cidades, nas quais foram observados pontos passíveis de aprimoramento em termos pedagógicos, projetando a diminuição da evasão escolar e melhor desempenho dos estudantes no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

As empresas privadas terão a responsabilidade de cuidar da merenda, internet, segurança, infraestrutura, contratação de professores temporários e pessoal de limpeza, mediante o cumprimento de metas e sem aumento dos custos atuais para o Estado.

Segundo o governo, os professores efetivos continuarão nas escolas normalmente, mas, caso não queiram fazer parte do novo modelo, poderão solicitar a transferência para outra instituição da rede estadual. Já docentes e funcionários temporários serão contratados pelas empresas parceiras via CLT e receberão os mesmos salários pagos aos profissionais concursados.

Confira quais são os colégios elegíveis para terceirização no Oeste do Paraná:

Assis Chateaubriand

  • Colégio Estadual Padre Anchieta;

Nova Aurora

  • Colégio Estadual Jorge Nacli;

Cascavel

  • Colégio Estadual Carmelo Perrone;
  • Colégio Estadual Eleodoro Pereira;
  • Colégio Estadual Ieda Baggio Mayer;
  • Colégio Estadual Jardim Interlagos;
  • Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli;
  • Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho;

Foz do Iguaçu

  • Colégio Estadual Ayrton Senna Da Silva;
  • Colégio Estadual Monsenhor Guilherme;
  • Colégio Estadual Gustavo Dobrandino da Silva;
  • Colégio Estadual Juscelino Kubitscheck de Oliveira;
  • Colégio Estadual Almirante Tamandaré;

Matelândia

  • Colégio Estadual do Campo Rui Barbosa;

Medianeira

  • Colégio Estadual Belo Horizonte;

Santa Terezinha de Itaipu

  • Colégio Estadual Dom Manoel Konner;

Goioerê

  • Colégio Estadual Moreira Salles;

Diamante do Oeste

  • Colégio Estadual Diamante D’ Oeste;

Guaíra

  • Colégio Estadual Mendes Gonçalves;

Mercedes

  • Colégio Estadual Leonilda Papen;

Nova Santa Rosa

  • Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra;

Ouro Verde do Oeste

  • Colégio Estadual de Ouro Verde;

Pato Bragado

  • Colégio Estadual de Pato Bragado;

São Pedro do Iguaçu

  • Colégio Estadual São Pedro;

Santa Helena

  • Colégio Estadual Humberto de AC Branco;

Toledo

  • Colégio Estadual Ayrton Senna Da Silva;
  • Colégio Estadual Jardim Europa.

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