A Polícia Civil de Assis Chateaubriand, no oeste do Paraná, concluiu o inquérito que apura a morte da jovem Maria Eduarda Alexandre Ferreira, de 18 anos, e indiciou a suspeita pelo crime Shirley Aparecida Stante, 55 anos, pelo crime de homicídio qualificado.
O crime ocorreu em um bar da cidade em 21 de maio. A vítima estava com o marido da suspeita no local quando foi surpreendida pela esposa dele com golpes de faca e morreu no local. Relembre caso mais abaixo.
O delegado Túlio Fernando de Almeida afirma que o “crime foi premeditado” por Shirley e motivado por ciúme. A mulher não contou com a participação de outras pessoas, concluiu a investigação.
Se responder pelo crime, Shirley pode pegar pena de até 30 anos de prisão, segundo a polícia. Ela também foi indiciada por tentativa de homicídio contra o marido. O caso foi encaminhado à Justiça.
O CRIME
O crime ocorreu m um bar da cidade em 21 de maio desta no, uma segunda-feira. Uma câmera de segurança registrou o crime. Um grupo de pessoas estava sentado ao redor de uma mesa. Na sequência, a vítima, de vestido azul, e um homem trocam carícias e sentam próximos.
Instantes depois, a suspeita usando um casaco com capuz surpreende o grupo e atinge a jovem com duas facadas. A vítima dá alguns passos e não é mais possível ver ela. A suspeita ainda tenta atingir o marido com a faca, mas ele dá um passo para trás e cai de costas no chão. Ela sai no local.
Shirley se apresentou à polícia no dia seguinte ao crime, 22 de maio, e foi presa suspeita de matar a facadas a jovem Maria Eduarda.
Ciúme motivou crime
No decorrer da investigação, o delegado de Polícia Civil Túlio Fernando de Almeida afirmou que o que motivou Shirley a matar Maria Eduarda foi ciúme.
“Ao que parece, ao que tudo indica até o momento, a motivação teria sido passional. […] Tinha um envolvimento amoroso entre a vítima e o companheiro da autora do crime, este seria o motivo que até agora se apurou”, afirmou o delegado.
“A mãe (da vítima) nos narrou que outras ocorrências aconteceram, inclusiva foi questionado por que a vítima nunca procurou a delegacia e ela não soube responder, mas já existiam outras ameaças inclusive incluindo agressão física, lesão corporal”, explicou o delegado.
No depoimento, segundo a polícia, ela ficou em silêncio.