Na terça-feira (11), a 15ª Unidade de Polícia de Iporã, após trabalho integrado dos setores de inteligência da PCPR, Polícia Militar e Polícia Penal, desvendou a autoria de um homicídio ocorrido em 2022 na cidade de Iporã.
A vítima, sexo feminino, 50 anos, estava desaparecida desde o ano de 2022. Com isso, Investigadores da 15ª DRP de Iporã, após diligências fidedignas, se deslocaram até um terreno na região central desta cidade. E, com o auxílio de uma retroescavadeira da prefeitura municipal de Iporã, escavou aproximadamente 8 metros na região da fossa deste local.
Ato seguinte, depois de algumas escavações, encontraram alguns ossos, dentre eles, um crânio, que, a princípio, tinha características idênticas de ossada de ser humano. Ademais, foi localizado, nessa fossa, vestes íntimas femininas.
Em seguida, o IMl foi acionado para realizar o recolhimento da ossada. Ato conseguinte, os ossos passaram por perícia na Polícia Científica, indicando ser ossada feminina. Posteriormente, foi feito o confronto genético com o material fornecido pela descendente de uma vítima suspeita. Tornando-se positivo o confronto, conforme laudo antropológico da Polícia Científica acostado no caderno de investigação.
Dessa forma, as investigações da 15 ª DRP de Iporã se intensificaram. E, após diligências, chegaram a provável autoria delitiva dessa crueldade. O suposto autor mantinha uma relação com a vítima e, depois de um desentendimento, matou a vítima, ocultou o seu cadáver e incendiou a residência em que morava, justamente para esconder o corpo de delito do crime. Ressalta-se que a residência incendiada é a mesma em que o corpo foi localizado, isto é, na fossa desse terreno.
O investigado, que já se encontra preso preventivamente na penitenciária de Guaíra, tendo em vista o cometimento de inúmeros furtos qualificados na cidade de Iporã, terá um novo pedido de prisão preventiva representado por esta autoridade policial e será indiciado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e , ainda, por ter causado incêndio na residência em que habitava.
A investigação é fruto da intensa colaboração entre as Forças de Segurança Pública do Estado do Paraná, notadamente a PCPR, PMPR, Polícia Penal e Polícia Científica.Seguimos vigilantes para proteger nossa população.