Data Atual
Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Oito mil pessoas ainda vivem em abrigos no Rio Grande do Sul

No ápice da tragédia, 600 mil pessoas tiveram que sair de casa depois que a água das chuvas e enchentes alagou ruas e residências.
(Foto: Raffa Nedermeyer/Agência Brasil)

O número de pessoas em abrigos no Rio Grande do Sul caiu pela metade nos últimos quinze dias. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, oito mil pessoas estão nos abrigos atualmente. No dia dez deste mês, eram 16 mil pessoas.

Existem 178 abrigos ativos em 52 cidades gaúchas. O município com o maior número de abrigados, agora, é Porto Alegre, com 1,6 mil pessoas; seguido por Canoas e São Leopoldo.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul, Beto Fantinel, quem ainda está nos abrigos não tem para onde ir.

“Ainda há outras que estão fazendo limpezas nas suas residências, mas não têm condições ainda de morar dentro das suas casas. Então, elas saem durante o dia, retornam durante a noite, mas grande parcela das pessoas que estão nos abrigos não tem mais residência para morar”.

O secretário aponta programas estaduais que dão suporte financeiro tanto aos abrigos quanto às pessoas que estão abrigadas, como Volta por Cima, Aluguel Social e Estadia solidária. Segundo ele, mais de 69 mil famílias em vulnerabilidade já receberam R$ 172 milhões de ajuda financeira.

No ápice da tragédia, 600 mil pessoas tiveram que sair de casa depois que a água das chuvas e enchentes alagou ruas e residências. Mais de 80 mil pessoas foram levadas para abrigos montados, por exemplo, em escolas, igrejas e ginásios.

Veja também