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TCU decide que Lula não é obrigado a devolver relógio de ouro que ganhou em 2005

Decisão abre brecha para rediscussão de presentes recebidos no governo Bolsonaro.
(Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta quarta-feira (7) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não é obrigado a devolver um relógio de ouro que ganhou em 2005, período de seu primeiro mandato.

De acordo com os ministros, que acompanharam o voto do relator Jorge Oliveira, o acessório da marca Cartier não precisa ser devolvido devido à falta de norma clara para o tratamento dos presentes recebidos.

Em seu voto, Oliveira afirma que a norma deve constar na legislação, uma atribuição do Congresso Nacional.

A determinação do tribunal pode impactar no processo das joias dadas pelo governo da Arábia Saudita ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tramitou na corte.

Ano passado, o TCU entendeu, por decisão unânime, que Bolsonaro era obrigado a devolver os objetos. A corte tomou como base uma determinação de 2016.

Com a nova decisão sobre o relógio de Lula, os ministros manifestaram a necessidade da criação de uma regra para presentes, ação que cabe ao Congresso e não à corte.

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