Pesquisadores ressaltam que, apesar de importantes parceiros comerciais já virem retomando gradualmente as compras da carne brasileira, o mercado doméstico ainda não conseguiu equilibrar a disponibilidade à procura.

O volume superou em 31,3 mil toneladas o mesmo período do ano passado, e em 6,4 mil toneladas o recorde anterior, do segundo semestre de 2024.

Segundo dados da Secex, de janeiro a junho, as vendas externas somaram 713,4 mil toneladas, sendo 17,5% acima da quantidade escoada no primeiro semestre de 2024.

Segundo maior produtor de grãos do País, o Paraná é o principal fornecedor nacional de feijão e cevada, além de se destacar no trigo, milho e soja.

Segundo o Centro de Pesquisas, a retração esteve atrelada à menor demanda no mercado interno, comportamento típico durante o inverno, quando o consumo de pescado tende a diminuir.

Com ligeiro aumento na demanda industrial, os preços cederam menos que nas semanas anteriores.

De acordo com a Bolsa de Rosário, em 27 de junho, o governo da Argentina oficializou taxas, ou “retenciones”, mais altas para alguns produtos agrícolas, como a soja e seus derivados.