O agronegócio brasileiro bateu recorde de exportações para os meses de outubro. Foram mais de US$ 14 bilhões. Isso significa um crescimento de mais de 6% em comparação com outubro de 2023.
O setor representa cerca da metade das exportações brasileiras, de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais. Os dados foram divulgados na quarta-feira (13), pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
Mesmo com a queda de quase 6% no índice de preços, o bom desempenho de outubro fez com que o Brasil revertesse uma tendência desfavorável. Agora, no acumulado do ano, as exportações já superam o mesmo período do ano passado.
Seis setores representaram 82% dessas exportações: o da soja; carnes; do açúcar e etanol; café; cereais; e produtos da floresta.
Entre os maiores aumentos de volume exportado estão: 1 milhão a mais de toneladas de açúcar de cana bruto; quase meio milhão a mais de farelo de soja; e também de celulose; além de 190 mil toneladas de carne. Só nesse último setor, de carnes, foram US$ 2,5 bilhões exportados, um crescimento de 38%. A carne bovina e a carne bovina in natura tiveram recorde histórico em valor comercializado para outros países.
Suco de laranja, algodão, feijão e outros produtos também tiveram crescimento no valor absoluto exportado. No mês passado, eles foram responsáveis por US$ 362 milhões a mais, na comparação com outubro de 2023.
Em reunião com entidades do setor agropecuário, o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a abertura de novos mercados internacionais para o agronegócio brasileiro. Desde o ano passado, já foram 276 novos mercados lá fora.
Nesta semana, por exemplo, a Bolívia passou a comprar, do Brasil, produtos de reciclagem de bovinos e suínos com alto valor nutritivo, normalmente utilizados na indústria de rações.