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Ex-mulher de autor de atentado contra o STF morre 16 dias após incêndio em residência em SC

Daiane Dias, de 41 anos, ateou fogo no imóvel propositalmente, segundo a polícia, e sofreu queimaduras de 1°, 2° e 3° graus.

Daiane Dias, a ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, autor do atentado contra o STF, morreu na madrugada de terça-feira (3), após 16 dias internada na UTI. Ela ateou fogo propositalmente, segundo a polícia, na casa onde vivia em Rio do Sul (SC) e sofreu queimaduras graves de 1°, 2° e 3° graus por todo o corpo.

A morte foi confirmada pela Secretaria de Saúde de Santa Catarina. Daiane estava internada no Hospital Tereza Ramos, em Lages, unidade referência para atendimento de queimados.

“A direção do Hospital Geral Tereza Ramos, de Lages, informa que a paciente faleceu na madrugada desta terça-feira, 3 de dezembro, devido a complicações no seu quadro de saúde. Prontamente, o óbito foi comunicado à família e acionada a Polícia Científica de Santa Catarina”.

O incêndio na residência aconteceu na manhã de domingo, 17 de novembro, quatro dias após o ataque de Tiü França, apelido usado por ele nas redes, na sede do STF. No dia seguinte ao atentado, 14 de novembro, ela foi ouvida pela Polícia Federal na investigação que apurou o ato.

Na ocasião, disse aos policiais que Francisco “queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora” do atentado.

Investigação
Conforme a Polícia Civil, a mulher comprou produto inflamável no amanhecer de domingo em uma loja de Rio do Sul. Em seguida, voltou para a casa e provocou o incêndio, ficando dentro do imóvel.

Durante a perícia, a Polícia Científica apreendeu uma jaqueta que era, em tese, a utilizada pela mulher e que aparentava conter material inflamável. Também foram coletados outros materiais de interesse pericial, para apurar o que ocasionou o incêndio.

“Obtivemos mais evidências (inclusive vídeos) de que ela agiu totalmente sozinha e ateou fogo na residência e permaneceu lá dentro no intuito, ao que tudo indica, de tirar sua própria vida”, declarou o delegado Juliano Bridi após o incêndio.

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