O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou na quarta-feira (8) o Partido dos Trabalhadores (PT) pelo que considera uma tentativa de utilizar os atos de 8 de janeiro como bandeira política. Em nota oficial, Marinho afirmou que o país atravessa “momentos sombrios” e acusou o partido de omissão em questões como a liberdade de expressão.
“Quando sindicalistas e movimentos alinhados ao PT incendiaram ministérios, vandalizaram prédios públicos, feriram pessoas na Praça dos Três Poderes e provocaram até uma morte, essas ações foram minimizadas. Nenhum desses atos foi tratado como uma ameaça à democracia”, declarou o senador.
Ele também criticou a forma como o governo lida com opositores: “Atualmente, quem discorda do governo ou questiona os abusos do Judiciário enfrenta prisão, perseguição e silenciamento, com a aplicação da lei de forma seletiva. A democracia, sob a tutela daqueles que detêm o poder momentaneamente, tornou-se relativa nas mãos de um governo que abraça ditadores e normaliza a corrupção.”
Marinho concluiu destacando a necessidade de equilíbrio nas instituições: “Estamos vivendo um momento sombrio, marcado por inquéritos intermináveis e decisões arbitrárias que minam a confiança nas instituições. É hora de defender a liberdade, exigir igualdade perante a lei e resistir aos excessos de quem deveria proteger a democracia. O Brasil necessita de pacificação e da restauração da normalidade democrática, o que só será possível com uma justiça isenta e igual para todos.”