‘Ele morreu sem saber porquê’, diz irmã de homem apedrejado ao passar em rua onde mulher era agredida pelo companheiro no Paraná

Jhonathan Maicon Antônio da Silva, de 31 anos, foi morto enquanto ia ao trabalho.

Jhonathan Maicon Antônio da Silva, de 31 anos, foi apedrejado e morto ao passar pela rua onde um homem estava agredindo a companheira, em Maringá, no norte do Paraná. Ketlen Bianca, irmã da vítima, disse em entrevista à RPC que “ele morreu sem saber porquê”.

De acordo com a Polícia Civil (PC-PR), ele foi confundido com outro homem que tentou intervir na briga do casal e fugiu ao ser ameaçado.

Durante o sepultamento de Jhonathan, na segunda-feira (24), familiares e amigos levaram faixas e placas pedindo por justiça.

“Tirou meu menino de mim. Ele [Gustavo] assassinou meu menino. Cruel. Ele foi sem coração, ele não deu nenhuma oportunidade para ele. Eu peço para quem é mãe e pai que pegue a minha dor, porque poderia ser um filho de vocês também que estava passando por lá. Foi o meu, infelizmente”, disse Maria de Lurdes da Silva à RPC.

O homicídio aconteceu quando Jhonathan estava a caminho do trabalho de barman, um de seus dois empregos.

Relembre o caso
Na noite de sábado (22), Gustavo Vinicius Ferreira, de 34 anos, parou com a companheira para trocar o pneu da caminhonete.

Em determinado momento, de acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM-PR), o homem deu socos na mulher enquanto dizia que ela estava traindo ele.

Ainda segundo o registro, um homem tentou intervir na briga e Gustavo tentou atingi-lo com pedradas. O rapaz conseguiu fugir, em seguida.

Ao ver Jhonathan de moto, Gustavo achou que era este homem e atirou uma pedra contra a cabeça dele.

Conforme o delegado Diego Almeida, Jhonathan perdeu o controle da moto, caiu e continuou sendo agredido por Gustavo.

A morte foi confirmada por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Gustavo foi preso em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado e lesão corporal. Ele teve a prisão convertida em preventiva após a audiência de custódia.

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