Jovem encontrada morta no próprio carro no PR tinha medida protetiva contra ex; polícia diz que uma das linhas de investigação o aponta como suspeito

Zarhará Hussein Tormos tinha 25 anos e era estudante de biomedicina.

A jovem Zarhará Hussein Tormos, de 25 anos, encontrada morta dentro do próprio carro dois dias após desaparecer, tinha medida protetiva contra ex-namorado desde novembro do ano passado, segundo a Patrulha Maria da Penha.

Ainda segundo a patrulha, o Boletim de Ocorrência (B.O.) relatava que o ex-companheiro a seguia, não aceitava o fim do relacionamento entre eles e que tinha sequestrado o gato da vítima.

O corpo de Zarhará foi encontrado na última sexta-feira (28) no banco traseiro do veículo com as mãos e pés amarrados, e sinais de lesões por disparo de arma de fogo.

A informação da medida protetiva também foi confirmada pela Polícia Civil (PC) de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, que investiga o caso. A PC frisou, no entanto, que “não há registro de descumprimento dessa medida” após a confecção do B.O.

Ainda segundo a polícia, enquanto o caso era investigado como desaparecimento, o ex-namorado auxiliou com informações, mas que “teor de suas declarações não será divulgado nesse momento”, disse a polícia.

A corporação afirma ainda que uma das linhas de investigação aponta o ex-namorado como suspeito pelo assassinato da jovem. A polícia, no entanto, não repassou detalhes sobre as outras possíveis linhas de investigação ou outros possíveis suspeitos pelo crime.

Informações que possam auxiliar nas investigações da polícia sobre o caso podem ser repassadas à Delegacia de Homicídios pelo Disque-Denúncia 181 ou pelo telefone (45) 99932-1176, diretamente à equipe de investigação e de forma anônima.

Do desaparecimento ao corpo encontrado
Zarhará morava sozinha, segundo a família, e cursava biomedicina em uma faculdade particular de Foz do Iguaçu. Foi justamente neste local que ela foi vista pela última vez na quarta-feira (26).

Segundo postagem da instituição e dos familiares nas redes sociais, ela esteve no local e saiu de lá na parta da noite, sozinha, em seu carro de cor vermelha.

Após o desaparecimento, a família registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) e a polícia passou a investigar o desaparecimento.

O corpo da vítima foi encontrado próximo a um atrativo turístico na rodovia das Cataratas, que leva ao Parque Nacional do Iguaçu. De acordo com a Polícia Militar (PM-PR), ela estava no banco traseiro do veículo, com as mãos e pés amarrados e sinais de lesões por disparo de arma de fogo.

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