O PDT deve entrar na disputa pela vaga deixada pelo atual ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA). A saída, já comunicada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está acertada para ocorrer esta semana.
Ao se reunir com Lula, na semana passada, representantes do PDT disseram ao presidente que o partido precisa de mais espaço no governo.
Atualmente, a sigla ocupa o ministério da Previdência, com Wolney Queiroz, que assumiu o posto após a saída de Carlos Lupi. A bancada do PDT na Câmara alega que tem contribuído com as votações favoráveis ao governo na Casa.
Sob reserva, deputados do partido alegam que o presidente Lula arrisca virar um “pato manco” sem acenar à bancada de esquerda.
Ao deixar o cargo, Sabino indicou a secretária-executiva do ministério, Ana Carla Machado Lopes, também paraense, para o seu lugar. A indicação, porém, não tem o apoio confirmado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), visto como o principal aliado do governo no Centrão.
Com a saída de Sabino, a expectativa na federação União Progressista é para decisão do ministro do Esporte, André Fufuca (PP), que não deve se opor ao ultimato da cúpula, que anunciou o desembarque da sigla do primeiro escalão de Lula. O prazo para que os dois ministros deixem os postos acaba no próximo dia 2 de outubro.
