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Gripe aviária: África do Sul abate 2,5 milhões de aves para controlar surto

Segundo a Associação Sul-Africana de Avicultura, a atual crise de surtos de gripe aviária no país é a pior desde 2017.

O governo da África do Sul anunciou nesta terça-feira (3) que abateu cerca de 2,5 milhões de aves em um esforço para conter surtos de duas cepas distintas de gripe aviária. A doença já infectou mais de 205 mil aves em todo o país, ameaçando a indústria.

Mais da metade dos surtos foi registrada na província de Gauteng, que inclui a maior cidade do país, Johanesburgo.

O abate de frangos e galinhas poedeiras está provocando escassez de ovos.

Algumas lojas estão limitando a quantidade que os clientes podem comprar.

O governo sul-africano afirma que está acelerando a concessão de novas licenças de importação de ovos de outros países para garantir o abastecimento aos consumidores.

O ministério da Agricultura do país diz que vai lançar de um programa de vacinação em massa para tentar diminuir os surtos da doença.

No fim de setembro, a Namíbia proibiu a importação de carne de frango e ovos da África do Sul.

Segundo a Associação Sul-Africana de Avicultura, esta crise de surtos de gripe aviária é a pior desde 2017.

De acordo com a entidade, a crise atual pode provocar a morte de outras 8,5 milhões de galinhas poedeiras, além de 2,5 milhões de frangos.

Os ovos são uma fonte importante e acessível de proteínas na África do Sul, mas os preços têm subido constantemente este ano, e a escassez causada pela gripe das aves deve elevar os preços novamente, aumentando a inflação de alimentos no país.

A indústria de carne de frango na África do Sul já foi duramente afetada este ano pela escassez de eletricidade. Os apagões regulares, feitos para economizar energia, têm afetado negativamente a solvência das empresas.

Com informações do Canal Rural

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