O que parecia certo, acabou não se concretizando. O ex-governador, deputado federal e pré-candidato a prefeito de Curitiba, Beto Richa, não irá mais ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com isso, ele permanecerá no PSDB.
Tudo começou com um convite feito ao ex-governador por meio do deputado Filipe Barros (PL) que o levou até Bolsonaro, na sede do PL em Brasília, para conversar sobre a possível filiação. Até então, estava tudo alinhado.
Com a divulgação na imprensa da possível filiação, o então pré-candidato do PL para a prefeitura, Paulo Eduardo Martins, deixou a presidência do PL de Curitiba. Já nesta quarta-feira, voltou a colocar-se à disposição do partido. Veja:
Já o deputado estadual Ricardo Arruda ficou enfurecido, chegando a ir na sede do PL e por um longo tempo conversou com o ex-presidente. Nesta quinta-feira, o parlamentar paranaense comemorou a não filiação de Richa:
Já na manhã desta quinta-feira, um grupo de pessoas se reuniu em frente à sede do PL em Curitiba para protestar contra a filiação de Beto Richa.
No fim das contas, ainda apareceu um outro empecilho para Richa. Haja vista, se ele saísse do PSDB, não receberia a carta de anuência, que o permitiria sair do partido sem perder o mandato. Na conversa, foi tocado no assunto sobre todo o histórico de Richa com o partido, que o fez convencer ficar e ser pré-candidato a prefeito pelo partido tucano, por onde se elegeu duas vezes prefeito de Curitiba, assim como, governador do Paraná e eleito recentemente deputado federal.
No final da tarde, o deputado Filipe Barros se manifestou nas redes sociais dizendo que agora o partido estará com Paulo Eduardo Martins na disputa para a prefeitura de Curitiba.