Chegou ao fim na noite de quarta-feira (20), em São José dos Pinhais-PR, o júri popular que julgou os sete envolvidos na morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, revelado pelo Cruzeiro e com passagens por São Paulo, Botafogo e Coritiba.
Réu confesso e principal acusado pelo crime, Edison Luiz Brittes Júnior foi condenado a 42 anos, 5 meses e 25 dias de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado.
O crime ocorreu em outubro de 2018, quando Daniel tinha 24 anos. O atleta foi encontrado parcialmente degolado e com o órgão genital cortado.
A sentença foi anunciada pelo juiz Thiago Flores Carvalho, que conduziu o julgamento no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A decisão cabe recurso.
Juninho Riqueza, como é conhecido Edison Brittes Júnior, estava preso preventivamente na Casa de Custódia de São José dos Pinhais desde novembro de 2018. Ele foi acusado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso do processo.
Demais condenações e absolvições após o juri popular
Cristiana Rodrigues Brittes (Esposa de Edison Brittes Júnior)
- 6 meses de prisão e 1 ano de reclusão (regime aberto);
- Foi condenada por fraude processual e corrupção de menores;
- Autoria não reconhecida nas acusações de homicídio qualificado e coação ao curso do processo.
Allana Emilly Brittes (Filha de Edison Brittes Júnior e Cristiana Rodrigues Brittes)
- 6 anos, 5 meses e 6 dias de prisão (regime fechado)
- Foi condenada por fraude processual, corrupção de menores e coação ao curso do processo.
David Willian Vollero Silva
- Foi absolvido das acusações de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual;
Ygor King - Foi absolvido das acusações de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual;
Eduardo Henrique Ribeiro da Silva - Foi absolvido das acusações de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual;
Evellyn Brisola Perusso
- Foi absolvida da acusação de fraude processual.