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Caso Ísis: moradores se unem nas buscas pela jovem desaparecida há 14 dias

A principal suspeita é que a motivação do encontro era para os envolvidos conversarem sobre a gravidez de Ísis.

Moradores de Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, se uniram para ajudar nas buscas por Ísis Victoria Mizerski, jovem de 17 anos que está desaparecida há 14 dias. Eles foram para as áreas de matas a fim de encontrar a adolescente.

Além disso, os moradores estão procurando nas casas onde o vigilante Marcos Vagner de Souza alega que deixou Ísis no dia 6 de junho, dia em que a jovem desapareceu.

As buscas por Ísis foram intensificadas nesta quinta-feira (20), com auxílio de equipes do Corpo de Bombeiros de Telêmaco Borba e Ponta Grossa. No último final de semana foram utilizados drones com sensor térmico e cães farejadores em uma área de matagal onde o celular da adolescente emitiu sinal pela última vez.

O principal suspeito pelo desaparecimento da jovem está preso em Ponta Grossa. Marcos Vagner se apresentou na sede da Polícia Civil de Francisco Beltrão, na noite da última segunda-feira (17).

Família de Ísis oferece recompensa
Uma familiar de Ísis publicou nesta terça-feira (18) que oferece recompensa de R$ 1 mil para qualquer informação sobre o paradeiro da adolescente. A jovem saiu para um encontro com Marcos na noite do dia 6 de junho e não retornou para casa.

A principal suspeita é que a motivação do encontro era para os envolvidos conversarem sobre a gravidez de Ísis. A adolescente contou apenas para uma irmã e uma prima sobre a gestação.

O principal suspeito tem 35 anos, é casado e pai de três filhos. Marcos trabalha como vigilante, e teria admitido que teve uma relação com Ísis. Ele é quem teria chamado a jovem para um encontro na noite do desaparecimento.

“Ele havia trocado mensagem com a Ísis para se encontrar nesse local perto do cemitério da cidade para resolver a situação. Assim se confirma que ela estava grávida”, complementa o delegado, que destaca uma mensagem (que mostrava sua localização) que Ísis mandou para a mãe e apagou em seguida como peça-chave para as investigações.

“Essa mensagem para mim é fundamental. Para mim ali é um pedido de socorro, quando ela manda essa localização para a mãe, ali ela já estaria em situação de perigo. E logo após esse aparelho celular foi desligado e não tem comunicação desde o momento em que ela mandou a mensagem”, conclui o delegado, que afirma ainda que o suspeito entrou em contradição sobre esse assunto em seu depoimento.

Agora a polícia realiza perícias no celular, no computador e no carro do suspeito em buscas de indícios que possam apontar o paradeiro de Ísis. A defesa do suspeito afirmou em nota que “têm total convicção da inocência de seu cliente”.

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