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Cobra gigante surpreende turistas em rio no interior de Goiás

Popularmente conhecida como 'anaconda', espécie vista pelo grupo é a maior serpente das Américas do Sul, Central e Norte, segundo biólogo.
(Foto: Arquivo Pessoal/Luana Santos)

Um grupo de turistas foi surpreendido ao tentar se refrescar no Rio Turvo, entre Edéia e Acreúna, na região sudoeste de Goiás. A empresária Luana Santos ficou chocada ao ver uma sucuri gigante nadando em uma parte do rio. O vídeo viralizou no TikTok.

“Foi uma experiência única. Achei que, quando encontrasse, eu desmaiaria, mas foi maravilhoso poder apreciar e ver o quanto Deus é incrível até nesses detalhes”, descreveu Luana.

O registro foi feito no último domingo (6), após o grupo decidir tomar um banho no rio, após o primeiro turno das eleições. Ao g1, Luana contou que a parte onde a cobra foi vista fica em uma nascente em uma propriedade particular.

“No primeiro momento, nos assustamos quando vimos, e ficamos muito surpresos, porque para a maioria de nós era a primeira vez que víamos uma sucuri pessoalmente. Foi muito rápido; acho que, do momento da aparição até a sucuri sumir na nascente, não demorou mais de dois minutos”, contou Luana.

A espécie
De acordo com o biólogo Edson Abrão, a espécie vista pelos turistas é conhecida como “sucuri-verde”. Segundo ele, a espécie é a maior serpente das Américas do Sul, Central e do Norte, além de ser uma das maiores do mundo, e tem em média 4 metros de comprimento.

“Ela não é uma serpente tão agressiva quanto uma peçonhenta, mas é extremamente forte. É preciso tomar muito cuidado. Não é como uma jiboia, que você pode observar de perto e ela vai embora; com a sucuri não se pode brincar, pois é muito forte”, alertou o biólogo.

A sucuri, mundialmente conhecida como “Anaconda” por conta do cinema, não é venenosa, mas sim constritora. Isso significa que essas cobras usam a força muscular para imobilizar e matar suas presas por asfixia.

“É um réptil que gosta de nadar e pode se alimentar dentro da água. Ela aperta suas presas até matá-las. Existem exemplares que se alimentam de animais mortos, mas isso não é o mais comum”, explicou.

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