A inflação oficial do país acelerou 3,64% entre janeiro e setembro de 2025. Os números detalhados revelam que os preços não deram alívio ao bolso do consumidor. No topo da lista, o pimentão lidera com uma alta de 59,72% no período. Outros itens como café, transporte por aplicativo, energia elétrica e combustível também contribuíram para o avanço do índice.
Segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado na quinta-feira (9), além do pimentão, legumes como abobrinha (58,17%), pepino (40,35%) e tomate (18,7%) também estão entre os principais vilões da inflação no ano.
Apesar das altas, o grupo “tubérculos, raízes e legumes”, do qual fazem parte, teve queda de 1,22%.
O café moído, item quase indispensável no café da manhã dos brasileiros, exerceu o quarto maior impacto individual sobre o índice, com aumento de 38,3%.
Já o café solúvel e o cafezinho servido em padarias, bares e lanchonetes subiram 19,56% e 13,92%, respectivamente.
Preço dos combustíveis
O preço dos combustíveis para veículos também ficou mais caro no acumulado do ano. O grupo teve aumento de 12,56% no período, com destaque para as altas do etanol (17,58%), gasolina (9,71%) e gás veicular (7,66%). O óleo diesel ficou 0,66% mais caro.
Conta de luz mais cara
A energia elétrica residencial, do grupo Habitação (2,97%), subiu 16,42% no acumulado do ano. Nos últimos meses, a conta de luz vem se destacando como o principal impacto individual na inflação.
Cabe destacar a continuidade da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a partir de 1º de setembro, adicionando R$ 7,87 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos.