A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) está procurando por José Elio Tomal, empresário de 58 anos condenado por estuprar uma menina de 10 anos de idade, filha de um cliente dele, em Mallet, cidade da região central do Paraná.
De acordo com a corporação, o homem possui uma propriedade rural adaptada para realização de eventos diversos, como casamentos e aniversários, e cometeu o crime em 2023, durante uma festa. Ele foi preso em flagrante, mas liberado meses depois, após ser condenado a regime semiaberto.
No ano seguinte, ele foi denunciado novamente à Justiça por pelo menos oito ocorrências de estupro contra outra criança, entre os anos de 2012 e 2017.
Um mandado de prisão foi expedido em agosto de 2024, mas o homem fugiu e nunca mais foi encontrado.
Recentemente, a PC-PR divulgou a foto de José para pedir ajuda à população.
"A PC-PR solicita informações que levem à localização do foragido. Denúncias podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia ou (42) 3542-1249, diretamente à equipe de investigação".
Condenado por uma vítima e denunciado por outra
Segundo o delegado Donizete de Arruda Gordiano, José Elio Tomal foi preso em flagrante em 15 de julho de 2023 por estuprar uma menina de 10 anos durante uma festa na própria chácara, que fica na colônia 04. De acordo com o delegado, a criança contou ao pai o que aconteceu e o homem foi detido na sequência.
Ele permaneceu preso até outubro de 2023, quando foi julgado e sentenciado a 8 anos de reclusão. Como a condenação foi em regime inicial semiaberto, foi expedido um alvará de soltura e ele foi liberado.
"Depois disso, uma segunda vítima, familiar dele, se sentiu encorajada a denunciá-lo", explica Gordiano.
O caso foi investigado, e José Elio foi novamente indiciado e denunciado à Justiça por estupro de vulnerável. Neste caso, explica a Polícia Civil, por pelo menos oito ocorrências de estupro que aconteceram entre 2012 e 2017.
"Além disso, ele foi denunciado pelo crime de dano emocional contra a mesma vítima. No dia 28 de agosto de 2024, por entender que havia indícios de fuga do condenado, o Poder Judiciário novamente decretou sua prisão - e ele está foragido desde então, apesar de diversas diligências realizadas pela PC-PR desde então", diz a corporação.






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