Inaugurado na década de 1970, o Seminário Santo Américo também foi de grande importância para o crescimento não apenas ecumênico do município. O professor Elio Migliorança conta que o seminário foi fundado por padres beneditinos húngaros – e ganhou o mesmo nome do seminário e colégio que os sacerdotes possuíam em São Paulo.
Na época os padres saíram pelo Sul do Brasil para escolher um lugar onde instalar um seminário onde os jovens iniciariam seus estudos seminarísticos, já que uma congregação religiosa precisa de vocações para formar novos padres, conta.
A escolha de Nova Santa Rosa aconteceu pela acolhida que tiveram do bispo da época e principalmente por se identicarem com o povo da região, a maioria de descendência europeia e de origem alemã. Apesar de húngaros, os padres possuíam forte ligação com a Alemanha já que todos dominavam a língua, comenta.
Seminário Santo Américo possibilitou educação e formação a muitos jovens da região. A Diocese de Toledo também ganhou muito, pois o Seminário sempre tinha de dois a três padres que também atendiam a paróquia. Para a comunidade foi um ganho enorme, pois além de líderes os padres eram professores na escola de primeiro e segundo grau. Um dos professores que morou aqui por 15 anos era doutor em História e na época professores com esse nível cultural só lecionavam em universidades de Curitiba, Londrina e Maringá. Na época era a única escola de segundo grau do Brasil que tinha um doutor lecionando, relembra.
FILHO ÚNICO
Mesmo abrigando em determinada época até 60 seminaristas, o Santo Américo formou apenas um padre: Lucas Sebastião Schwarz. Após a volta dos padres beneditinos a São Paulo, ele pediu para permanecer no município. Eu me senti acolhido aqui, me entrosei logo com o povo, a convivência é muito harmônica e tranquila desde aquela época, então já havia um núcleo de trabalho fraternal e eu também queria ficar próximo da minha família, conta.
Fonte: Jornal O Presente
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