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Gêmeo empelicado nasce com um quilo e 5 cm a menos que irmão em SC; caso é incomum

Obstetra que fez o parto em Florianópolis explica que diferença no tamanho geralmente ocorre quando ambos estão no mesmo espaço uterino, diferente deste caso.
(Foto: Hospital da Ilha/Divulgação)

Dois bebês gêmeos nasceram com diferença de um quilo e cinco centímetros de comprimento em Florianópolis. Um deles, o menor, também estava empelicado (envolto pela bolsa amniótica). O caso é considerado incomum pela medicina, segundo o obstetra Cláudio Canabarro.

O parto ocorreu no dia 12 de junho, e na terça-feira (18) os gêmeos seguiam internados. Como nasceram prematuros, vão permanecer no hospital até que atinjam idade gestacional de 36 semanas e peso necessário para a alta.

A mãe deles, Dayane Bogoni, conta que descobriu a diferença expressiva no tamanho e peso dos filhos após ser internada devido ao aumento da pressão, no dia 7 de junho.

Em um exame, já hospitalizada, descobriu que um deles estava com dois quilos e 41,5 cm, enquanto que o outro havia atingido somente 1,2 quilos e 36 cm, o que dava ao menor uma condição de risco.

“Os médicos agiram rápido em controlar a pressão e fizeram de tudo para que eu ficasse calma”, relata.

Parto incomum
O parto dos gêmeos não é raro, mas foi considerado incomum, segundo o obstetra, porque casos em que um gêmeo cresce mais do que o outro ocorre, comumente, quando ambos ocupam a mesma bolsa amniótica ou placenta. Assim, um deles tende a receber mais nutrientes e ficar maior.

E esse não foi esse o caso dos meninos, que estavam em ambientes uterinos diferentes, de acordo com Canabarro. Tanto que um deles nasceu empelicado, enquanto que o outro não.

Já em relação ao tempo gestacional, o obstetra afirma que é normal que nasçam prematuros quando são dois.

O que é nascer empelicado?
A criança que nasce empelicada fica envolta pela bolsa amniótica que a protege e o ajuda na alimentação durante as 40 semanas, em média, de uma gestação.

Situações assim são raras, uma vez que o saco gestacional estoura quando o bebê está prestes a nascer, inclusive em procedimentos como a cesárea. Após o parto, a bolsa é rompida pelo médico e a criança retirada.

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