Um homem, de 33 anos, é suspeito de matar a ex-companheira, de 25 anos, na manhã de sábado (28), em Guarapuava, região Central do Paraná, por não concordar com o fim do relacionamento entre os dois.
A mulher foi degolada enquanto dormia ao lado da filha do casal, de cinco anos, conforme boletim de ocorrência.
Durante a investigação preliminar, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) soube que o homem furtou uma chave da residência da vítima dias antes do crime. Câmeras de segurança registraram o suspeito entrando e saindo da casa.
“Eles teriam terminado o relacionamento há cerca de seis dias. Mais uma vez inconformado com esse término, o autor teria se utilizado de uma chave da casa da vítima, que ele teria inclusive furtado há cerca de três dias, pulado muros, adentrado a residência da vítima, onde ela dormia em companhia da filha, de cinco anos, que ambos tem em comum, e ali efetuado esses golpes [de faca] que ceifaram a vida dela”, afirmou a delegada Ana Carolina Hass.
De acordo com a Polícia Militar (PM), a mãe da vítima acompanhou a filha até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Primavera e acionou a PM para denunciar o caso. A mulher foi atendida, mas não resistiu e morreu na unidade.
A PM foi até o local do crime para tentar localizar o autor, que já havia fugido do local. Posteriormente, o espaço foi isolado para trabalhos das Polícias Civil e Científica.
Segundo a delegada da Polícia Civil, testemunhas informaram, em depoimento, que o homem ameaçava acabar com a vida da mulher caso ela não reatasse o relacionamento com ele.
“Mesmo tendo familiares, amigos e conhecidos orientado essa vítima que procurasse a Polícia Civil, que procurasse a Polícia Militar, pedisse uma medida protetiva, a vítima acabou acreditando que o autor não seria capaz de cometer esses atos contra ela”, disse.
O nome do homem não foi revelado pela polícia e ele segue foragido. O suspeito poderá responder pelo crime de feminicídio majorado por ter dificultado a defesa da vítima e cometido o ato na presença da filha menor de idade, conforme a delegada.
À princípio, a PCPR informa que o inquérito policial tem o prazo de 30 dias para ser finalizado.