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Marido suspeito de matar esposa na frente das filhas dela é preso após fim de restrição do período eleitoral

Na última sexta (4), dia seguinte ao crime, suspeito se apresentou na delegacia acompanhando de um advogado, porém, como era período eleitoral, não ficou preso.
(Foto: Reprodução RPC)

O homem de 38 anos suspeito de matar a esposa a facadas na frente das filhas dela de 7 e 11 anos, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, foi preso, informou a Polícia Civil. A vítima foi identificada como Juliana Gonçalvez, de 29 anos. O nome do suspeito não foi divulgado.

Na última sexta-feira (4), o suspeito se apresentou na delegacia acompanhando de um advogado, porém, como era período eleitoral, ele não ficou preso.

A lei eleitoral prevê que de cinco dias antes das eleições a dois dias depois do pleito, eleitores não podem ser presos. As exceções são para situações de flagrante ou para quem tiver contra si sentença penal por crime inafiançável – aqueles que não admitem o pagamento de fiança para liberação da prisão.

A medida tem como objetivo garantir o direito ao voto para o eleitor, evitando que uma restrição à sua liberdade de ir e vir se traduza em impedimento para exercer o direito de escolha de seus candidatos.

No caso do 1º turno das eleições municipais deste ano, a restrição valeu de 1º a 8 de outubro.

Juliana Gonçalvez foi assassinada no Bairro Porto Meira, no dia 3 de outubro. Segundo a Polícia Militar (PM), o crime aconteceu por volta de 0h40 e o homem fugiu local após o crime.

O mandado de prisão expedido pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Foz do Iguaçu foi cumprido na terça-feira (9) na cidade de Cambará, no norte do estado.

Assassinada na frente das filhas
A PM informou que no local do crime várias pessoas indicaram que na casa teria uma mulher vítima de arma branca “faca”.

Ao entrar na casa, a mulher foi encontrada desacordada na cama. Equipes do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) foram acionadas para prestar socorro, mas a vítima não resistiu e morreu.

As crianças filhas da vítima presenciaram o crime e foram entregues ao Conselho Tutelar. O órgão informou que a família era de uma cidade do norte do Paraná e providenciou a transferência das crianças, encaminhando o caso para a Defensoria Pública.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Foz do Iguaçu e, após a liberação, foi enterrado em Cantagalo, na região central do estado.

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