Após o deputado federal e presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira (PP-PI), negar homologação da candidatura, o senador Sergio Moro (União-PR) disse que segue na disputa ao Governo do Paraná em 2026.
Moro utilizou as redes sociais para criticar a decisão dos diretórios nacional e estadual do Progressistas e chamou a fala de Nogueira de “imposição arbitrária”.
“Política se faz com diálogo, respeito e não com vetos ou imposições arbitrárias. O Paraná anseia a boa política para a modernização que o estado e a sua população merecem. O União Brasil Paraná segue, como autorizado pelo presidente nacional, com a sua candidatura e com o diálogo com os Progressistas. Nosso compromisso é com a boa gente do Paraná e não com interesses particulares. Nossos únicos adversários são o PT, o atraso e o crime organizado”, postou Moro.
A postagem de Moro veio em retweet de uma fala do presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, que manifestou desejo do partido em manter a candidatura do senador na disputa ao Governo do Paraná.
O diretório estadual do Progressistas se reuniu com Ciro Nogueira na segunda-feira e ambos decidiram em não homologar a candidatura de Moro ao Governo do Paraná.
Segundo o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), participaram dessa reunião lideranças e pré-candidatos do PSD, partido do governador do Paraná, Ratinho Junior, como o secretário de Desenvolvimento Sustentável do Paraná, Rafael Greca, e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Alexandre Curi.
Vale ressaltar que, até o momento, Ratinho Junior não definiu quem o PSD lançará como candidato ao Governo do Paraná em 2026 ou, até mesmo, se a legenda terá candidatura própria.
Em entrevista à colunista Rafaela Moron, Nogueira admitiu que o Progressitas pode decidir por lançar candidato próprio ao Governo do Paraná. O deputado ainda apontou que a decisão deverá ser decidida por Barros.
A disputa interna entre Progressistas e União Brasil no Paraná deve ser a primeira entre as legendas que, pela primeira vez, formarão federação partidiária nas Eleições de 2026.
O pedido junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi realizado na última quinta-feira (4) e deve ser atendido até seis meses antes do próximo pleito para ter validade.
Somadas as duas legendas contam com 109 deputados federais e 15 senadores, sendo a maior bancada da Câmara dos Deputados.
A federação ainda conta com seis governadores estaduais, entre eles, o presidenciável Ronaldo Caiado (União).







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