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‘Muita preocupação nas próximas 24h, 36h’, alerta meteorologista do Inmet sobre mau tempo no RS

Coordenador do distrito de meteorologia de Porto Alegre, Marcelo Schneider explica que há ingresso de uma nova frente fria no RS. Estado pode ter ocorrência de fenômeno conhecido como 'microexplosão'.
Foto: Reprodução/RBS TV

As próximas horas deverão ser de atenção no Rio Grande do Sul. Há o ingresso de uma nova frente fria no estado. A previsão do tempo inclui praticamente todas as regiões na rota de aviso de chuvas fortes, com queda de granizo, ventos intensos e descargas elétricas. Os temporais já deixaram oito mortes, 21 desaparecidos e expulsaram 2.576 pessoas de casa desde a segunda-feira (29).

“Muita preocupação nas próximas 24h, 36h. Além dos volumes de chuva e ventos no interior do estado, a gente deve ouvir falar em alguns transtornos, como microburst (ou microexplosão), que são tempestades localizadas, em função do contraste de temperatura”, explica o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Marcelo Schneider.

De acordo com a Climatempo, microexplosão é um fenômeno caracterizado por uma rajada intensa e de curta duração de vento descendente (de cima para baixo) que atinge o solo em áreas relativamente pequenas. A ocorrência pode causar danos significativos, devido à força concentrada e às repentinas mudanças nas condições de vento, esclarece o meteorologista Guilherme Borges.

O Inmet tem dois alertas vigentes para o RS. Um laranja, que sinaliza “perigo” e com término previsto para às 18h de quinta-feira (2). E um vermelho, que indica “grande perigo” e é válido até as 18h desta quarta-feira (1º).

“O Inmet vai estender seu aviso vermelho vigente pelo menos até amanhã 12h, início da tarde para essa parte de Centro e Norte do estado. No Sul, essas próximas 12h, 24h, até o início da madrugada ou manhã da quinta-feira, depois diminui as condições mais instáveis”, afirma Schneider.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou em uma live na tarde de terça-feira (30) que, até o momento, o cenário das chuvas se assemelha ao de novembro do ano passado. Na ocasião, as chuvas causaram transtornos de forma esparsa e cinco mortes.

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