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Poder de compra de fertilizante aumenta no Brasil, diz Mosaic

A queda do IPCF em novembro foi impulsionada pela redução dos preços dos fertilizantes, que apresentaram uma média de 3% de declínio em relação a outubro.
Foto: BRFértil

O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF), divulgado mensalmente pela Mosaic, fechou em 0,95 em novembro de 2023, uma queda de 8% em comparação ao mês anterior (1,02).

O IPCF é calculado com base na relação entre os preços dos fertilizantes e das commodities agrícolas.

Quanto menor o índice, melhor é a relação de troca para o agricultor, pois significa que ele pode comprar mais fertilizantes com a mesma quantidade de dinheiro.

A queda do IPCF em novembro foi impulsionada pela redução dos preços dos fertilizantes, que apresentaram uma média de 3% de declínio em relação a outubro. A queda foi liderada pela ureia, que teve uma redução de 12%. O KCl (cloreto de potássio) também caiu 4%, enquanto o MAP (fosfato monoamônico) subiu cerca de 2% e o SSP (superfosfato) se manteve estável.

O preço das commodities agrícolas, por sua vez, subiu cerca de 4% em novembro. A alta foi liderada pelo milho, que teve um aumento de 7%. A soja também subiu 6%, enquanto a cana-de-açúcar e o algodão tiveram altas de 2% e 1%, respectivamente.

O dólar, que também é um fator importante para o cálculo do IPCF, apresentou uma variação de -3,3% em novembro.

Com a queda do IPCF, os agricultores brasileiros têm uma oportunidade favorável para comprar fertilizantes. A redução dos preços dos fertilizantes, aliada ao aumento dos preços das commodities agrícolas, tornam o momento mais propício para o investimento em insumos agrícolas.

No entanto, é importante ressaltar que a situação do mercado de fertilizantes ainda é desafiadora. A guerra na Ucrânia, as incertezas geopolíticas globais e a crise energética podem impactar os preços dos fertilizantes no futuro.

Com informações do Canal Rural

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