O Ceará registrou o primeiro foco de gripe aviária – a Influenza Aviária de Alta Patonecidade, o H5N1, em aves de uma propriedade com criação de subsistência, ou seja, apenas para consumo do próprio criador. O caso ocorreu em Quixeramobim, no Sertão Central, e foi confirmado pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado na quinta-feira (17), depois de análise feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuário, em Campinas.
As ações previstas no Plano Nacional de Contingência de Influenza Aviária começaram com a interdição da propriedade e o saneamento e eutanásia das aves. Uma investigação complementar, num raio de 10 km da área e de possíveis vínculos com outras propriedades, está sendo feita.
Importante reforçar que o consumo de carne de aves e ovos armazenados em casa ou em pontos de venda é seguro porque a gripe aviária não é transmitida por meio do consumo.
Até o momento, segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Ceará, o Brasil tem detectados 181 casos de influenza aviária, sendo 172 casos em aves silvestres, um em aves comerciais e oito em aves de subsistência, todos controlados.