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Retorno do La Niña deve aumentar proliferação de nematoides na soja

Previsão de estiagem no Centro-Oeste e tempo mais frio e seco no Sul e Sudeste favorece ataque do parasita. Empresa estende uso de produto que deve ajudar o produtor no combate.

O estresse térmico que afetou grandes regiões produtoras de soja nesta safra 2023/24, como Mato Grosso, Goiás e o norte do Paraná pode ter contibuído para a intensificação do surgimento de nematoides.

Isso porque esse cenário é o ideal para a proliferação desses vermes microscópicos que afetam o solo do país de Norte a Sul.

De acordo com pesquisa realizada pela Syngenta em parceria com a consultoria Agroconsult e a Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN), o prejuízo econômico do ataque de nematoides nas plantas da cultura geram prejuízos de R$ 27,7 bilhões ao país. Com isso, a cada dez safras de soja, uma é perdida pelo organismo parasita.

La Niña intensifica proliferação de nematoides
Após a influência do fenômeno El Niño, para o segundo semestre está prevista a volta do La Niña. Assim, as projeções indicam a possibilidade de estiagem no Centro-Oeste, enquanto o Sul e Sudeste enfrentarão um período caracterizado por temperaturas mais frias e secas intensas.

O gerente de marketing estratégico de inseticidas da Bayer para América Latina, Guilherme Hungueria, lembra que esse cenário é favorável ao aumento da incidência de nematoides, praga que reduz a produtividade das culturas em até 50%.

Nematicida com novo uso
Diante desse cenário, a empresa apresenta uma nova indicação de uso para o seu nematicida Verango Prime. Agora, além de ser ser aplicado em sulco e na semente, que é o uso convencional, também pode ser utilizado em barra.

“Com isso, o agricultor pode usar o equipamento que ele já tem para aplicar o produto. É mais prático, reduz custos e dá mais eficiência ao manejo”, diz Hungueria, que completa dizendo se tratar do único nematicida químico que permite ao agricultor fazer esse tipo de uso.

O gerente ainda conta que o produto pode ser aplicado no seco. Assim, fica sobre o solo e, quando a chuva acontece, é ativado. Desta forma, o Verango passa a fazer efeito com as primeiras precipitações, ou seja, a partir do momento em que o agricultor resolveu começar a semear.

Segundo ele, além do defensivo, também é recomendável a implementação do manejo integrado de pragas, envolvendo rotação de culturas, uso de variedades resistentes e práticas sustentáveis.

Com informações do Canal Rural

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