O mês de fevereiro deve ser quente em praticamente todo o Brasil, com exceção da faixa leste do Rio Grande do Sul. A média de temperatura máxima vai variar entre 32 ºC e 36 ºC em todas as regiões (em tom alaranjado do mapa).
Nessas áreas, existe a tendência de estresse térmico nas lavouras, no gado em confinamento e em aves e suínos das granjas. Portanto, os criadores devem ficar atentos para manter os ambientes bem ventilados no próximo mês.
A situação mais grave deve ocorrer em Mato Grosso do Sul, norte do Paraná, interior de São Paulo, Triângulo Mineiro, sul de Mato Grosso, sul de Goiás e Roraima. Nessas áreas, os termômetros devem frequentemente marcar 40 ºC. Além dos problemas já citados, há risco de surgimento de focos de incêndio e de déficit hídrico, já que nesses locais o acumulado em 30 dias não deve chegar a 50 mm.
As demais áreas do país devem contar com ao menos 150-200 mm de chuva, o que garante o desenvolvimento das lavouras e recuperação das pastagens (áreas em laranja/vermelho/roxo no mapa acima).
Eventualmente, em virtude do alto volume de precipitação, pode haver transtornos nos trabalhos de campo em Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e faixa sul do Rio Grande do Sul.
Vale ressaltar que, nas áreas chuvosas, o período também vai ser quente, o que potencializa o surgimento de doenças fúngicas e parasitas nas criações. O produtor deve ficar atento às janelas de tempo firme para realizar o manejo e tratamento fitossanitário, principalmente nas lavouras de café, para evitar a ferrugem.
Com informações do Canal Rural