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Suínos e aves: 2023 deve terminar com recuperação para os segmentos, diz Embrapa

Everton Krabbe, chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, também comentou desafios e perspectivas para o setor de proteína animal em 2024.
Foto: Governo Federal

Everton Krabbe, chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, compartilhou análises em uma entrevista ao Mercado & Cia, destacando os desafios e perspectivas para o setor de proteína animal em 2024. A biosseguridade foi apontada como uma questão essencial, especialmente no contexto atual, onde o vírus da influenza aviária está presente no litoral.

Krabbe ressaltou a importância do cuidado ao retornar de áreas de veraneio, alertando sobre a possibilidade de contaminação nos plantéis industriais. Ele destacou que a influenza aviária não é apenas um problema para a avicultura, mas para o setor de proteína animal como um todo.

Quanto ao aumento da produção e desafios de rentabilidade, Krabbe reconheceu que 2023 foi um ano de aperto, com margens reduzidas. Ele enfatizou a necessidade de remunerar adequadamente todos os elos da cadeia de produção para garantir o crescimento sustentável do setor.

Quando questionado sobre os custos, Krabbe mencionou a influência da taxa de juros e da energia elétrica. Ele incentivou a busca por fontes alternativas de energia, como a solar, e a necessidade de repensar instalações para otimizar o uso de recursos.

Em sua mensagem para os produtores em 2024, Krabbe destacou a vocação do Brasil para a produção de proteína animal e enfatizou a importância de equilibrar oferta e demanda, explorando tanto o mercado interno quanto o externo. A biosseguridade e a atenção ao clima foram apontadas como elementos cruciais para o sucesso do setor.

Com informações do Canal Rural

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