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“Toda manhã acordo pensando que vamos encontrá-la”, diz mãe de Ísis Miserski

Flávia Mizerski desabafa sobre os quatro meses de angústia pelo desaparecimento da filha e acredita que o principal suspeito, preso em Ponta Grossa, teve ajuda para cometer o crime.

Flávia Mizerski falou sobre a dor dos quatro meses do desaparecimento da jovem Ísis Victória Miserski. A garota foi vista pela última vez no dia 6 de junho, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. O principal suspeito, Marcos Wagner de Souza, está preso em Ponta Grossa.

Em entrevista para a RICtv Curitiba, Flávia falou que ainda acorda pensando se vai ter alguma novidade sobre o sumiço da menina.

“Ela foi meu primeiro amor. Minha primeira filha. Eu penso assim: como estou suportando? Quando desperta o celular para acordar minha filha mais nova, eu lembro dela. Todas as manhãs estão sendo as mais difíceis da minha vida”, disse Flávia.

Flávia acredita que vigilante não agiu sozinho
A mãe da jovem Ísis disse que tem certeza que Marcos Wagner matou a menina e que ele teve ajuda para cometer o crime.

“Eu tenho certeza que ele colocou ela no carro e nunca mais voltou. Ele tirou a vida da minha filha, e tenho as dúvidas se fez sozinho”, afirmou.

Dia do desaparecimento de Ísis
Ísis saiu de casa no dia 6 de junho e disse para a irmã que iria se encontrar com Marcos. Ela revelou que estava grávida dele. A menina até tentou entrar em contato com a mãe, mas a mensagem foi apagada. Flávia Miserski contou detalhes de como foi o dia em que a filha desapareceu.

“Sai e fui no mercado. Fui até o quarto dela e perguntei se queria alguma fruta, mas a Ísis respondeu que só queria um chocolatinho. Quando voltei, ela não estava mais em casa. Peguei meu celular e vi a localização e ela estava online. Depois não tive mais nenhum contato”, explicou.

A localização da jovem estava a cerva de 3 quilômetros de casa. A mãe não entendeu o motivo da filha estar na saída da cidade naquele horário. Uma imagem de câmera de segurança mostrou Ísis Victória antes do encontro com o vigilante. Esse foi o último registro dela com vida.

“Eu sabia que ela tinha dado um sumiço nela. Naquele momento eu já senti o pior. Na hora pensei que ele a levaria para algum lugar e fazê-la abortar a criança”, revelou.

Flávia Mizerski afirmou que Marcos Wagner era acobertado por muitas pessoas. “Ele era o próprio mal à solta na cidade”, disse a mãe da jovem.

Inquérito policial
A Polícia Civil concluiu que o vigilante é o responsável pelo desaparecimento e morte de Ísis Miserski. Ele é acusado de homicídio triplamente qualificado. O inquérito da Polícia Civil concluiu que Marcos Wagner de Souza é o responsável pelo desaparecimento e morte da garota. Ele deve responder por feminicídio, aborto da gestante e ocultação de cadáver.

“Toda manhã acordo pensando que vamos encontrá-la. Para ele pode não significar nada, mas para nós, como família, isso é o mínimo que ele pode fazer”, concluiu Flávia.

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