O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu em Angra dos Reis a visita de agentes da Polícia Federal, no âmbito da Operação Tempus Veritatis. À coluna ele disse que ainda tenta entender por que foi alvo da busca e apreensão, assim como o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto.
Bolsonaro afirmou que não é medo o que sente em relação a ser preso.
“Hoje em dia não é medo. Hoje tudo pode acontecer com qualquer pessoa no Brasil. Em nome de salvar a democracia estão fazendo barbaridades.”
A operação da PF tem como objetivo apurar organização criminosa que atuou na suposta tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito a fim de obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder. Bolsonaro é um dos alvos.
Bolsonaro questiona tentativa de golpe
O ex-presidente questiona como teria acontecido uma tentativa de golpe “sem que um soldado fosse movimentado”. E critica, por exemplo, a prisão do ajudante de ordem Marcelo Câmara.
“O foro para investigar tudo isso não é do Supremo. O Marcelo Câmara, que foi preso hoje, não tem foro especial. Nenhum de nós tem foro especial”, aponta.
E, ironicamente, fala da “coincidência” de a operação acontecer dias depois de uma superlive feita com os filhos e da agenda da última quarta-feira, em que ele foi cercado de pessoas em São Sebastião (RJ).
Bolsonaro comentou também que pensou em ir pescar às 4h30, mas desistiu. “Imagina, seria outro escândalo”, concluiu.
Com informações do Metrópoles