A TV Globo inicia a reestruturação nos telejornais da emissora nesta quinta-feira (30), com mudanças na apresentação das bancadas do "Hora 1", do "Jornal Hoje" e do "Jornal Nacional".
A saída de William Bonner do "JN", anunciada em setembro, resultou em uma dança das cadeiras na emissora. A passagem simbólica de um apresentador para outro acontecerá ao fim de cada edição.
Na quinta-feira, dia 30, ao encerrar o "Hora 1", Roberto Kovalick passa o comando do programa para Tiago Scheuer, que estreia oficialmente como apresentador do "H1" na sexta-feira, dia 31.
No mesmo dia, César Tralli se despede do "Jornal Hoje" e dá as boas-vindas para Roberto Kovalick. Na sexta-feira (31), William Bonner deixa o "Jornal Nacional" e recebe Tralli no estúdio, que por sua vez, assume oficialmente a apresentação do telejornal no dia 3 de novembro.
William Bonner é o apresentador com maior tempo à frente do "JN", acumulando 29 anos no comando e 26 anos como editor-chefe.
A partir de 2026, ele passa a se dedicar ao programa "Globo Repórter", onde se juntará a Sandra Annenberg. O objetivo é reduzir sua carga de trabalho para ter mais tempo com a família e projetos pessoais.
Relembre a carreira de William Bonner
William Bonner iniciou sua trajetória no jornalismo na TV Bandeirantes em 1985, onde rapidamente foi promovido a apresentador em rede nacional. Em 1986, estreou na Rede Globo, apresentando o "SPTV – 3ª Edição" e depois o "SPTV – 2ª Edição". Passou também pelo "Globo Rural", "Jornal Hoje", "Jornal da Globo" e "Fantástico", onde consolidou sua presença e seu estilo no telejornalismo.
Em 1996, Bonner assumiu a bancada do "Jornal Nacional", principal telejornal do país, cargo que ocupa até hoje, também como editor-chefe desde 1999.
Durante sua longa carreira à frente do "JN", ele participou de coberturas históricas como os atentados de 11 de setembro, a morte do Papa João Paulo II, eleições presidenciais brasileiras e norte-americanas, tragédias nacionais e eventos esportivos.
Além da apresentação, Bonner teve papel importante na modernização do "Jornal Nacional", coordenando projetos que trouxeram novas linguagens e formatos ao telejornal, como a mobilidade na bancada e o uso de tecnologias inovadoras.
William Bonner é uma referência do jornalismo brasileiro, e se destacou também em momentos como a cobertura da pandemia de Covid-19 e desastres naturais.

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