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Jovem que estava com homem em bar e foi morta pela esposa dele já tinha sofrido outras agressões da suspeita, diz polícia

Maria Eduarda Alexandre Ferreira, de 18 anos, foi morta a facadas.

A jovem Maria Eduarda Alexandre Ferreira, de 18 anos, morta a facadas por Shirley Aparecida Stante, de 55 anos, já havia sofrido outras agressões da suspeita. É o que afirma o delegado Túlio Fernando de Almeida, responsável pelas investigações. A vítima foi morta no bar onde estava com o marido da suspeita.

Segundo o delegado, a partir do depoimento da mãe da vítima, a polícia identificou que houve outros episódios de agressões, mas que nenhum deles tinha sido denunciado à polícia.

“Não existe nenhum Boletim de Ocorrência, mas foi possível arrecadar vídeos de agressões e ameaças anteriores”, afirmou o delegado.

O crime aconteceu em Assis Chateaubriand, no oeste do Paraná, na segunda-feira (20). Uma câmera de segurança registrou o episódio. Nas imagens um grupo está sentado ao redor de uma mesa e a vítima (de vestido azul) e um homem trocam carícias e sentam próximos.

Instantes depois, a suspeita, usando um casaco com capuz, surpreende o grupo e atinge a jovem com duas facadas. A vítima dá alguns passos e deixa de aparecer na gravação.

A suspeita ainda tenta atingir o marido com a faca, mas ele dá um passo para trás e cai de costas no chão. Na sequência ela sai do local.

Crime por ciúme
Para o delegado, não restam dúvidas de que o que motivou o crime foi ciúme da suspeita por relação mantida entre a vítima e o marido dela.

“Tinha um suposto envolvimento amoroso entre a vítima e a autora do crime, este seria o motivo que até agora se apurou”, afirmou o delegado.

A Polícia Civil continua ouvindo testemunhas e levantando elementos para a investigação.

Suspeita presa
Depois do crime, Shirley não havia mais sido vista. No entanto, no fim da tarde de terça (22), ela se apresentou à Delegacia de Polícia Civil de Assis Chateaubriand acompanhada de um advogado, momento em que foi presa após cumprimento de mandado expedido pela Justiça.

No depoimento, segundo a polícia, ela ficou em silêncio.

A defesa dela afirmou que “ainda não obteve acesso ao inquérito policial e nem às diligências de investigação, de forma que se pronunciará quanto ao mérito somente após a análise dos autos”, diz nota. A defesa disse ainda que aguarda o decorrer das investigações para “elucidação dos fatos”.

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