O presidente do Museu do Holocausto em Jerusalém, Dani Dayan, criticou, no domingo (18), as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a guerra que Israel trava contra o Hamas em Gaza.
Durante a coletiva de imprensa que encerrou sua viagem à África, Lula disse que o Exército israelense comete genocídio contra os palestinos e fez alusão à matança de judeus na Alemanha nazista de Adolf Hitler.
Dayan disse que as “vergonhosas palavras do presidente brasileiro Lula da Silva são uma escandalosa combinação de ódio e ignorância”.
“Segundo a definição do IHRA, organização que o próprio Brasil quer ser membro, essa é uma clara declaração antissemita”, disse o responsável pelo Museu.
Segundo ele, “a comparação de um país que luta contra uma organização terrorista, que massacrou mais de 1200 de seus cidadãos sem distinção alguma com as ações dos nazistas que exterminaram seis milhões de judeus, merece toda condenação”.
Ele afirmou ainda que “é triste que o líder de um país chegue a um ponto tão baixo de distorção extrema do Holocausto”.
Com informações da CNN