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Ocorrências climáticas com tornados e temporais deixam 3 mortos, 1 desaparecido e 5,8 mil desabrigados em SC

Regiões do Vale do Itajaí, Oeste e Serra foram as mais atingidas.
(Foto: Dênio Simões/MIDR)

Mais de 5,8 mil pessoas estão desabrigadas por conta do desastre climático que atinge Santa Catarina desde quinta-feira (16). Três pessoas morreram e uma está desaparecida após ocorrências causadas pelas chuvas. As informações são do governo estadual e foram atualizadas até a noite de domingo (19).

Em Urupema, na Serra, a Defesa Civil conformou a passarem de um tornado no sábado (18). Na quinta, o fenômeno climático foi registrado entre Seara e Itá, no Oeste.

Conforme o balanço estadual, 71 cidades estão em situação de emergência, sendo 11 em estado de calamidade pública. As regiões do Vale do Itajaí, Oeste e Serra foram as mais atingidas.

Nas rodovias federais, mais de 100 ocorrências foram atendidas por conta dos temporais, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Conforme a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), foram 95 trechos afetados nas pistas estaduais.

Até a tarde de domingo eram 12 mil unidades consumidoras sem energia, de acordo com a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc). A estatal informou que 512 eletricistas em equipes extras estavam atuando para restabelecer o fornecimento em todas as regiões.

Mortos e desaparecido
As primeiras duas mortes aconteceram na quinta, em Taió, no Vale do Itajaí. Evanilda Comelli Rahn e Rosa Maas estavam dentro de um carro que afundou ao passar por uma área alagada.

Na noite de sexta (17), um homem de 46 anos que andava em uma moto aquática e colidiu com a fiação elétrica morreu em Palmitos, no Oeste. Em Praia Grande, no Sul, um idoso de 70 anos desapareceu após a casa dele ser arrastada e destruída por uma enxurrada.

Abrigos abertos
Até a noite de domingo, segundo a Defesa Civil, 37 municípios estavam com abrigos abertos e 5.858 pessoas desabrigadas.

Conforme a Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família de Santa Catarina (SAS), o número de pessoas desalojadas ainda está sendo contabilizado por muitos municípios.

Com informações do G1

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