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Anvisa proíbe uso de fenol em procedimentos de saúde e estéticos

Não há estudos que comprovem eficácia e segurança da substância.
(Foto: Rafa Neddermeer/Agência Brasil)

Está proibido o uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde ou estéticos.

Também não é mais permitida a importação, fabricação, manipulação, comercialização e propaganda desse composto. É o que determina Resolução da Anvisa, publicada na terça-feira (25), no Diário Oficial da União. O fenol, produto feito com ácido carbólico, estava sendo vendido a pessoas formadas em farmácia, biomedicina e a quem tem curso de esteticista.

No começo do mês, o empresário Henrique Chagas, de 27 anos, morreu depois da realização de um peeling de fenol em uma clínica estética. A proprietária não tinha especialização nem era autorizada a fazer o procedimento. Ela responde agora por homicídio.

O objetivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária é zelar pela saúde e integridade física da população brasileira, já que não foram apresentados estudos que comprovem a eficácia e segurança do produto fenol para uso nesses procedimentos.

A proibição da venda de substâncias químicas à base de fenol atende ao Cremesp, o Conselho de Medicina de São Paulo, que pediu a proibição da venda de substâncias químicas à base do produto para quem não for médico.

O pedido do Cremesp está juntamente ligado ao caso do empresário morto no início do mês, após o procedimento estético.

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