Um empresário de 47 anos foi preso em Brusque, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, suspeito de usar documentos com identidade falsa por aproximadamente duas décadas. Segundo a Polícia Civil, ele escondeu a identidade verdadeira até de esposa e filhos.
O nome verdadeiro do suspeito não foi informado. A identidade usada clandestinamente por 20 anos também não foi divulgada.
Segundo o delegado Odair Rogério Sobreira, o empresário atuava no ramo de alimentação e é natural de Joaçaba, no Oeste de Santa Catarina. Quando se mudou para Brusque, já usava documentos falsos.
Para descobrir a situação, segundo a investigação, houve trocas de informações entre as polícias Civil e Científica. O ponto de partida da apuração não foi revelado até a última atualização do texto.
O suspeito foi preso preventivamente na segunda-feira (19), suspeito de uso de documento falso, falsificação de documento e falsidade ideológica.
Segundo o delegado Odair Rogério Sobreira, responsável pela investigação, o homem “sumiu com a pessoa que era” e passou a viver uma vida normal com os registros adulterados.
Ele fez título de eleitor, abriu contas bancárias, conseguiu alvarás, casou e teve dois filhos registrados com o nome falso, informou o investigador.
“Ele passou a ser uma nova pessoa com esse novo nome, essa nova identidade. Ele tirou habilitação, abriu empresas, tirou o CPF. Ele votava, teve dois filhos, relacionamentos conjugais”, conta o investigador.
Sobreira informou que a esposa e os dois filhos, um adolescente e um adulto, não sabiam da verdadeira identidade do homem. Alguns familiares mais velhos, no entanto, o conheciam pela identidade original. Eles não foram ouvidos na investigação.
Sim. Conforme a Polícia Civil, o homem já havia sido preso por pensão alimentícia com a documentação falsificada.
O suspeito foi interrogado na segunda-feira (19), data da prisão preventiva, na presença de advogado, mas escolheu permanecer em silêncio.
Durante busca e apreensão na casa do homem, no bairro Santa Terezinha, os policiais encontraram uma pequena quantidade de maconha, vários cartões bancários, cheques, documentos de uma empresa da cidade e uma carteira de motorista, tudo com nome falso.
Com informações do G1