A produtividade da soja mudou de patamar nos 63 hectares em que a família Parcianello cultiva o grão. Carlos costumava colher de 50 a 55 sacas/hectare, até 2012, quando decidiu adotar a agricultura de precisão para corrigir o solo. Depois que fez os ajustes colocando os insumos nas quantidades indicadas para cada ponto da lavoura, o rendimento das cultivares passou a variar de 65 a 70 sacas/hectare, um salto em torno de 30%. “A produtividade ficou mais equilibrada e a soja suporta melhor as estiagens”, conta o associado.
No dia 16 de janeiro, ele e o filho William, acompanhados do concunhado Jandir Rosso, estavam conferindo as novidades da tecnologia no Dia de Campo de Verão da C.Vale, em Palotina (PR). “Sempre estamos buscando tecnologia. O que a gente vê aqui, acaba levando para o campo”, revela Carlos. William, atento a um drone que fazia demonstração de semeadura de plantas de cobertura num dos stands da cooperativa, complementa a opinião do pai.
“Aqui tem conhecimento para uma vida toda”, afirma, empolgado. Com 27 anos, ele já passou pelo Cooperjovem, Cooperjúnior e Núcleo Jovem da C.Vale, que são iniciativas de longo prazo que a cooperativa mantém como forma de estimular a sucessão familiar no agronegócio. “A lavoura é a minha paixão, eu gosto muito”, assegura William.
