As exportações brasileiras de carne suína continuam em ascensão, atingindo níveis históricos em fevereiro, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No segundo mês deste ano, o setor registrou um aumento significativo de 24,4%, totalizando 97,8 mil toneladas embarcadas em comparação com as 78,6 mil toneladas do mesmo período em 2023.
A receita das vendas de carne suína em fevereiro também apresentou um crescimento, atingindo US$ 205,7 milhões, o que representa um aumento de 11,3% em relação aos US$ 184,9 milhões registrados no ano anterior.
No acumulado do bimestre, as exportações alcançaram a marca de 197,5 mil toneladas, registrando um crescimento de 17,6% em comparação com o mesmo período de 2023. Em termos de receita, foram obtidos US$ 404,8 milhões, um aumento de 1,9% em relação aos US$ 397,7 milhões do ano anterior.
Ricardo Santin, presidente da ABPA, observa uma mudança no cenário das exportações, destacando que a dependência do mercado chinês está diminuindo, resultando no melhor fevereiro da história do setor. Santin ressalta que a aproximação das exportações de carne suína brasileira às 100 mil toneladas é um indicativo positivo para o restante do ano.
A China continua a ser o principal destino das exportações, mesmo com uma redução de 32% em relação ao ano anterior. Outros países que se destacam no ranking são as Filipinas, Chile, Hong Kong e Singapura, sinalizando uma maior diversificação nos destinos.
Santa Catarina mantém sua posição como o maior exportador de carne suína do Brasil, registrando um aumento de 18,2% no volume embarcado no primeiro bimestre, seguido pelo Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
