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Homem indiciado por matar inquilina de namorada e filmar corpo havia tirado tornozeleira eletrônica dias antes em SC, diz delegada

Juliana Grasiela Pinheiro Wirth, de 40 anos, foi esfaqueada ao lado do filho, de 2 anos.

O homem indiciado por assassinar a inquilina da namorada enquanto ela dormia ao lado do filho, de 2 anos, em Guaramirim, no Norte de Santa Catarina, havia tirado a tornozeleira eletrônica recentemente quando cometeu o crime, informou a Polícia Civil.

Preso preventivamente desde o homicídio, em 24 de maio, ele estava em regime aberto por outro assassinato, em 2014, de uma adolescente de 15 anos, informou a delegada Roberta Franco França.

Juliana Grasiela Pinheiro Wirth, de 40 anos, foi morta a facadas. A cena foi filmada pelo suspeito.

O homem, que tem 38 anos, foi indiciado por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe e por recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O g1 procurou o Ministério Público na sexta-feira (7) e aguarda retorno.

A então companheira dele está em liberdade, mas também é investigada por envolvimento, segundo a delegada Roberta Franco França. A investigação relacionada a ela aguarda a conclusão de laudos, que não foram detalhados.

“Ainda há diligências pendentes, sendo a conclusão destas imprescindíveis para a elucidação dos fatos relacionados a ela”, informou a investigadora.

Logo após o crime, o filho da vítima foi encaminhado ao Conselho Tutelar. Atualmente, ele está com a família materna.

Homem filmou corpo da vítima
O homicídio ocorreu na madrugada de 24 de maio. Segundo as investigações, o autor do crime invadiu a casa da vítima e a esfaqueou até a morte.

“Um tempo depois de matar a vítima, ele retornou ao local do crime e gravou um vídeo dela morta, onde apareceu o filho dela de 2 anos acordado no local, mas ele não encaminhou o vídeo [à companheira], ele foi até a casa da mulher e mostrou para ela”, disse a investigadora.

Ao ver as imagens, a mulher passou mal e precisou de atendimento médico. Foi quando a polícia foi acionada e soube do assassinato.

Motivação
Segundo a delegada, a motivação do homicídio foi uma denúncia feita na delegacia contra o suspeito e a ex-companheira dele, a princípio. Ela não detalhou sobre o que tratava a acusação, mas afirmou que a vítima não tinha relação com o caso, embora o casal acreditasse que sim.

“Ocorreu um engano. Se não houvesse essa motivação, provavelmente ela não teria sido morta”, disse a delegada.

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