O agronegócio brasileiro não se destaca apenas pela produção e exportação de alimentos com qualidade, diversidade e sustentabilidade. Prova disso foi que a arrecadação de impostos da agropecuária nacional cresceu 17,8% em dois anos e seria suficiente para custear integralmente o Programa Bolsa Família, do Governo Federal, por mais de cinco anos consecutivos. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), mostra a contribuição do agronegócio brasileiro para o desenvolvimento do País, analisando impactos de fatores como economia, finanças, clima, despesas do produtor rural com maquinários e outros elementos externos sobre o setor primário. A arrecadação total do Governo Federal apresentou crescimento entre 2022 e 2024, passando de 3,34 trilhões de reais para 3,80 trilhões de reais, com avanço acumulado de 13,6%. Já o recolhimento de tributos pelo agronegócio teve desempenho mais expressivo, com crescimento de 17,8% no mesmo período, representando cerca de 24,5% da arrecadação nacional em 2024.
No ano passado, segundo a análise do IBPT, o orçamento total destinado ao Bolsa Família foi de 169,7 bilhões de reais e a arrecadação proveniente do agronegócio alcançou 930,8 bilhões de reais e seria suficiente para custear integralmente o programa por cinco anos seguidos.
O estudo também revelou que o agronegócio foi responsável por 24,5% da arrecadação nacional em 2024 e seu desempenho fiscal superou o crescimento da arrecadação total do País. A análise do impacto econômico e fiscal do agronegócio brasileiro destacou a sua relevância para o caixa do Governo Federal. O levantamento, portanto, confirmou integralmente o que vimos defendendo ao destacar a contribuição do agronegócio para o desenvolvimento econômico e social do País, produzindo e exportando alimentos, arrecadando impostos, gerando empregos e colaborando para o bem-estar das pessoas de todas as etnias, classes sociais, escolaridades e localizações de moradias.
Os números de 2025 também retratam com fidelidade a contribuição do agronegócio para o desenvolvimento do País. Como, por exemplo, seu impacto significativo na formação e elevação do Produto Interno Bruto (PIB, atingindo 29,4%, geração de empregos com 28,5 milhões de trabalhadores e exportações de 82 bilhões de dólares no 1º semestre deste ano, tendo a soja e o milho como principais produtos comercializados. A agropecuária nacional também é crucial para o saldo positivo da balança comercial, que registrou superávit de 145 bilhões de dólares em 2024, mesmo cultivando e ocupando apenas 9,0% do território nacional.
Para este ano de 2025, as projeções de desempenho do agronegócio brasileiro são de
participação de 29,4% na formação do PIB nacional, o maior nível em 22 anos e as exportações no 1º semestre de 2025, alcançaram 82 bilhões de dólares. Na balança comercial positiva, o agronegócio é o principal responsável pelo superávit de 145 bilhões de dólares em 2024. Os principais produtos agrícolas exportados do País são soja, milho, celulose, suco de laranja, farelo de soja e algodão. Exemplo dessa relação positiva é Toledo, que lidera há 12 anos o Valor Produto da Produção Agropecuária do Paraná (VPPA), com 4,7 bilhões de reais e possui o 2º menor índice de desocupação do Estado, com apenas 2,7% dos trabalhadores desempregados, segundo dados oficiais de 2024, para nosso orgulho e satisfação.
*O autor é deputado federal pelo Paraná e ex-chefe da Casa Civil do Governo do Estado
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