A perícia já começou a trabalhar na identificação dos corpos das vítimas da queda do avião, em Gramado, no Rio Grande do Sul.
Dez pessoas de uma mesma família morreram carbonizadas no acidente no último domingo.
A aeronave de pequeno porte caiu e explodiu pouco depois de decolar do aeroporto de Canela em direção a Jundiaí, em São Paulo.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o processo de identificação é demorado e, assim que os corpos forem identificados, serão liberados.
Em Porto Alegre, os peritos vão comparar todos os fragmentos biológicos encontrados no local do acidente.
Eles vão usar impressões digitais, exames de DNA e arcadas dentárias para saber a identidade de cada uma das vítimas.
Além disso, a Polícia Civil vai usar informações, imagens e entrevistas com feridos para auxiliar na conclusão do inquérito para saber se há alguma responsabilização criminal pelo acidente.
O Cenipa, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, também investiga o acidente e fará a perícia e os pareceres em relação ao avião.
Já a Agência Nacional de Aviação Civil informou que a aeronave estava em situação normal de voo, mas não possuía a caixa preta, o gravador de voz e de dados.
Segundo a Anac, o equipamento não era obrigatório por causa da configuração e da capacidade da aeronave, do ano de fabricação e da quantidade de pilotos.