Após dois anos seguidos de alta, com recorde batido em 2024, o esmagamento de mandioca ainda é incerto para 2025. Embora dados iniciais sinalizem maior oferta de matéria-prima, é preciso saber se haverá espaço para aumento das vendas dos derivados, o que daria sustentação à demanda industrial.
Segundo agentes consultados pelo Cepea, o avanço na comercialização de raízes com até 12 meses no segundo semestre de 2024 e as condições climáticas desfavoráveis no Centro-Sul até o terceiro trimestre do mesmo ano devem limitar a disponibilidade em parte de 2025.
Estimativas preliminares do IBGE, porém, apontam crescimento de 3,6% na produção brasileira de mandioca, somando 19,4 milhões de toneladas, resultado do incremento de 1,8% na produtividade média (15,7 t/ha) e na área a ser colhida (1,23 milhão de hectares).
Quanto ao esmagamento, cálculos do Cepea apontam que o volume processado pelas fecularias em 2025 poderá diminuir, visto que em nenhum registro da série histórica, o esmagamento cresceu por três anos consecutivos.