Após encomendar pesquisas de intenção de voto para 2026, o Republicanos passou a cogitar uma chapa com o Partido Liberal (PL), encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos-SP), tendo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher, como vice.
Entre os candidatos de direita, o levantamento mostraria Tarcísio e Michelle empatados, em um cenário sem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os dados devem ser apresentados em encontro do partido com o governador no dia 19.
Michelle apareceria à frente de Eduardo e Flávio Bolsonaro, filhos do ex-presidente. O Republicanos avalia que a ex-primeira-dama agrega valor à chapa e não admitiria parceria com outro nome bolsonarista.
Tarcísio tem resistido à ideia de se lançar ao Palácio do Planalto sem o aval de Bolsonaro, que segue inelegível. Parte da pressão para que o ex-presidente declare apoio a um nome viável para 2026 vem de partidos da direita, como o Republicanos.
Integrantes da legenda afirmaram à CNN que compreendem a falta de sinalização de Bolsonaro sobre um candidato em 2026, para não perder força no julgamento sobre os atos golpistas. Ao mesmo tempo, dizem que o ex-presidente tem até dezembro ou janeiro para assumir um nome.
Em entrevista à CNN, em janeiro, Bolsonaro admitiu a possibilidade de lançar a esposa como cabeça de chapa nas eleições presidenciais de 2026. Nos bastidores, o ex-presidente oscila no apoio ao nome de Michelle. A própria ex-primeira-dama evita comentários.